sábado, 7 de dezembro de 2013

Nascida à Meia-Noite, de C.C.Hunter


Autor: C. C. Hunter
Série: Acampamento Shadow Falls
Título: Nascida à Meia-Noite
Editora: Jangada
Ano: 2011
Páginas: 315
Título: Original: Born At Midnight
ISBN: 9788564850002
Pontuação: ♥♥♥♥♥ (★)
Sinopse: Kylie Galen está na pior. Seus pais vão se divorciar, seu namorado acaba de romper com ela e uma noite, depois de ser presa por estar na festa errada, com as pessoas erradas e na hora errada, é enviada pela mãe para Shadow Falls – um acampamento para adolescentes problemáticos, localizado numa cidade chamada Fallen, no meio de uma misteriosa floresta. Isso muda sua vida para sempre. Poucas horas depois de chegar, ela descobre, assustada, que seus colegas não são apenas “problemáticos”. Kylie nunca se sentiu normal, mas também não se considera como uma daquelas aberrações paranormais. Ou será que ela é? Em Shadow Falls, vampiros, lobisomens, metamorfos, bruxas e fadas aprendem juntos a desenvolver seus poderes, controlar sua magia e viver no mundo normal. No entanto, as coisas tomam um rumo diferente quando dois carinhas interessantes entram em cena. Derek, um fae que possui poderes mágicos, quer a todo custo ser seu namorado e Lucas, um lobisomem com quem ela partilha um passado secreto. De início, tudo o que Kylie deseja é sair de Shadow Falls e voltar para casa. Porém, com Derek e Lucas ocupando um lugar cativo em seu coração e depois de descobrir que ela própria tem estranhos poderes, talvez sua vida nunca mais volte a ser a mesma...
Nascida à Meia-Noite é o primeiro livro da Saga Acampamento Shadow Falls. O livro é um bom ponto de partida para a história de Kylie Galen, uma adolescente com problemas quase comuns aos 16 anos. Para adiantar e não acharem que estou dando spoilers, o livro começa com uma briga de seus pais e seu pai saindo de casa. Eles estão se divorciando. Sua avó (e um dos maiores amores de sua vida) faleceu, e ela anda vendo o "Soldado Dude", que aparentemente gosta de observá-la e só ela consegue vê-lo. 


Não só isso, como no dia em que seu pai sai de casa, ela decide dormir na casa da melhor amiga Sara e ir em uma festa com ela. Porém, Kylie nunca foi das mais festeiras e para piorar, seu ex namorado chega na festa com uma nova garota. E bem, pra variar, a polícia aparece na festa cheia de menores bêbados e com drogas no local. Sua mãe (que ela chama de Rainha do Gelo e não tem muita intimidade) chega para buscá-la e diz que ela e a analista da garota decidiram que ela iria para um acampamento de verão para jovens problemáticos.

Eu realmente entendo o fato da garota estar pirando: morte da avó, divórcio dos pais, término de um namoro e ir parar na delegacia. Isso e sua mãe a considera problemática. 

ao lado tem os outros livros da série
"close" na espanhola que fica na minha estante
Ao chegar ao acampamento, Kylie se sente completamente deslocada. E depois descobre que Shadow Falls é na verdade um acampamento para adolescentes especiais. Quando digo especiais, digo especiais de verdade. O Acampamento é um local especial para adolescentes sobrenaturais: Vampiros, Lobisomens, Bruxos, Metamorfos, Faes e etc. Todos em busca de descobrir seus dons e, sobretudo, suas identidades. O local é coordenado de maneira em que as várias espécies convivam em harmonia e também trabalhem em equipe.

O único problema é que Kylie não sabe a qual espécie pertence. Cada espécie (inclusive humanos) possui um padrão mental, e o da adolescente é completamente fechado. Um enigma.

O livro é narrado em terceira pessoa, mas levando em consideração a visão de Kylie e sua perspectiva desse mundo novo e misterioso. O livro tem uma narrativa lenta típica de início de sagas: detalhamento dos ambientes e personagens que farão parte dos 5 livros.


Os personagens são bem construídos e passei a amar e odiar alguns deles. Principalmente ao longo da série. Suas colegas de quarto Della (vampira) e Miranda (bruxa) são cativantes, assim como a líder do acampamento: Hollyday, uma fae. A diagramação do livro é boa: as margens laterais são boas, e não é preciso abrir muito o livro para conseguir ler. Eu achei a margem superior muito fina, mas nada que atrapalhe a leitura. O tamanho da letra é bom e junto com os capítulos curtos, faz com que a leitura flua rapidamente.

Acho a capa desse livro linda, adoro o brilho que ela tem e considero-a uma das mais bonitas da minha estante (e da própria coleção). A editora manteve os padrões da capa original, e foi bem acertado.



Como eu adoro ficção e toda essa coisa sobrenatural, adorei a dinâmica de C.C.Hunter ao fazer um mundo dentro de um acampamento. Kylie às vezes me irritou com a sua insegurança, mas acho que é porque muitas vezes me identifiquei.

O livro trata questões como superação, amizade, descoberta, sexo e amor. Bem típico, bem fácil de ler e muito tranquilo. O livro termina com a resolução de alguns problemas, mas muitas perguntas ficam sem resposta. É um dos meus preferidos do gênero (esse que envolve sobrenaturais), junto com os livros da Cassandra Clare. Recomento a leitura, principalmente se procura algo rápido e tranquilo, sem ter de quebrar a cabeça (acreditem, não vale a pena).

Alguém já leu? O que acharam? Ficaram com vontade de ler? Espero que tenham gostado. Podem pedir resenhas, e me acompanhem pelo Skoob, sempre atualizo os livros que tenho, desejo e já li! 

Um beijo da mineira.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Namore uma garota que lê!

Antes, gostaria de dizer que esse texto não foi escrito por mim. É um texto que eu li no tumblr a um tempo e gosto muito, então decidi compartilhar com vocês. Os créditos estão no final.

"Namore uma garota que gasta seu dinheiro em livros, em vez de roupas. Ela também tem problemas com o espaço do armário, mas é só porque tem livros demais. Namore uma garota que tem uma lista de livros que quer ler e que possui seu cartão de biblioteca desde os doze anos.


Encontre uma garota que lê. Você sabe que ela lê porque ela sempre vai ter um livro não lido na bolsa. Ela é aquela que olha amorosamente para as prateleiras da livraria, a única que surta (ainda que em silêncio) quando encontra o livro que quer. Você está vendo uma garota estranha cheirar as páginas de um livro antigo em um sebo? Essa é a leitora. Nunca resiste a cheirar as páginas, especialmente quando ficaram amarelas.

Ela é a garota que lê enquanto espera em um Café na rua. Se você espiar sua xícara, verá que a espuma do leite ainda flutua por sobre a bebida, porque ela está absorta. Perdida em um mundo criador pelo autor. Sente-se. Se quiser ela pode vê-lo de relance, porque a maior parte das garotas que leem não gostam de ser interrompidas. Pergunte se ela está gostando do livro.Compre para ela outra xícara de café.  Diga o que realmente pensa sobre o Murakami. Descubra se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entenda que, se ela diz que compreendeu o Ulisses de James Joyce, é só para parecer inteligente. Pergunte se ela gosta ou gostaria de ser a Alice.É fácil namorar uma garota que lê. Ofereça livros no aniversário dela, no Natal e em comemorações de namoro. Ofereça o dom das palavras na poesia, na música. Ofereça Neruda, Sexton Pound, cummings. Deixe que ela saiba que você entende que as palavras são amor. Entenda que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade mas, juro por Deus, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco como seu livro favorito. E se ela conseguir não será por sua causa.  É que ela tem que arriscar, de alguma forma.


Minta. Se ela compreender sintaxe, vai perceber a sua necessidade de mentir. Por trás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. E isto nunca será o fim do mundo.

Trate de desiludi-la. Porque uma garota que lê sabe que o fracasso leva sempre ao clímax. Essas  garotas sabem que todas as coisas chegam ao fim.  E que sempre se pode escrever uma continuação. E que você pode começar outra vez e de novo, e continuar a ser o herói. E que na vida é preciso haver um vilão ou dois.

Por que ter medo de tudo o que você não é? As garotas que leem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Exceto as da série Crepúsculo.

Se você encontrar uma garota que leia, é melhor mantê-la por perto. Quando encontrá-la acordada às duas da manhã, chorando e apertando um livro contra o peito, prepare uma xícara de chá e abrace-a. Você pode perdê-la por um par de horas, mas ela sempre vai voltar para você. E falará como se as personagens do livro fossem reais – até  porque, são mesmo.

Você tem de se declarar a ela em um balão de ar quente. Ou durante um show de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Ou pelo Skype.

Você vai sorrir tanto que acabará por se perguntar por que é que o seu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Vocês escreverão a história das suas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos mais estranhos ainda. Ela vai apresentar os seus filhos ao Gato do Chapéu [Cat in the Hat] e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos de suas velhices, e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto você sacode a neve das botas.

Namore uma garota que lê porque você merece. Merece uma garota que  pode te dar a vida mais colorida que você puder imaginar. Se você só puder oferecer-lhe  monotonia, horas requentadas e propostas meia-boca, então estará melhor sozinho. Mas se quiser o mundo, e outros mundos além, namore uma garota que lê.

Ou, melhor ainda, namore uma garota que escreve."

Tradução e adaptação – Gabriela Ventura
Fotos da internet

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Incontestável

"Não esqueça das promessas, das juras de amor. Não esqueça de tudo que prometi. Meu amor é eterno, assim como espero que seja o seu. Mas tem um porém, é que também sinto paixão. A paixão que me invade, me faz sofrer e precisar de você; esta também que me deixa mais contente com a sua presença. O amor alimenta minha alegria de te ver feliz, seja com quem ou onde for. A paixão tenta saciar minha necessidade de você e meu egoismo de te querer só pra mim. Seu amor é maior que sua paixão. Você possuí essa sorte. Mas eu gosto de alimentar minha paixão também, porque você me faz bem. Mas muitas vezes, a paixão é que faz doer, machuca por dentro, faz partir o coração com qualquer ato insano ou simplesmente diferente. E isso, não é possível controlar nem explicar. Como explicar um ciúme que nem eu mesma sei de onde vem e qual o fundamento? E também, como explicar esse amor que cresce cada dia? E essa paixão, que congratula meu ego de querer ser a única que te faz feliz? E essa dor, essa inveja daqueles que também lhe fazem sorrir. Daqueles que te veem mais do que eu, que conversam mais com você. Desculpa meu Amor. Eu quero você mais próximo que nunca. Quero saciar meu amor e minha paixão. Quero te fazer bem e me fazer bem também. Quero poder dizer olhando em seus olhos, de preferência todos os dias, o quanto te quero, e te amo. Não quero uma distância entre nós, seja ela qual for, do tipo que for. Não quero que os sentimentos nos distanciem ou até a falta deles. Quero que saiba que tento todos os dias ser o melhor de mim, por mim e por nós. E não vai ser qualquer obstáculo que vai me parar, e creio que pensa o mesmo. As dificuldades não nos impedem de ser feliz, lembre-se sempre disso!"


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Sobre Preconceitos Literários

Já vi inúmeros artigos na internet e já ouvi algumas vezes coisas do tipo "Leitor bom não lê bestseller", "Quem não lê clássico não sabe ler" e outros diversos comentários do gênero. E muitas vezes fiquei chateada com isso. Simplesmente pelo fato de que me senti rebaixada. Eu, que sempre amei ler, não era considerada uma leitora de verdade, e até mesmo uma pessoa burra. Como alguém encara isso numa boa?

Decidi pesquisar e também formar minha opinião. Primeiramente gostaria de explicar sobre minhas leituras: sou uma jovem de 17 anos que nunca se interessou muito em algumas literaturas clássicas. Além disso, a maioria dos livros que eu compro é porque estão em promoção, principalmente em sites, e isso muitas vezes me direciona aos criticados bestsellers. 

Vamos por partes. A maioria dos livros da minha linda estante são de coleções, e essas coleções estão na lista dos mais vendidos. São gêneros pelos quais eu criei um gosto enorme, ficção e aventura. Sim, eu sei que a história acaba sempre sendo a mesma, mas e daí? Eu me divirto lendo, aprendo lendo, passo meu tempo lendo e me apaixono cada vez mais por literatura. Sou menos inteligente ou menos valorizada do que aquela pessoa que lê Íliada? Não. Agora, tenho que admitir que morro de vontade de ler alguns clássicos: Dom Quixote, A Divina Comédia, Hamlet, Dom Casmurro, entre outros. Não li ainda porque não procurei eles em sites e livrarias para comprar, e os que achei por acaso não me agradaram as capas (sou conquistada por capas, amo capas bonitas e amo capas bonitas na minha estante) e também existem muitos livros do gênero YA (young adult, jovem adulto na tradução literal) na minha estante e lista de compras.

O gênero YA é muito criticados por aqueles que se dizem "experts em literatura", por possuírem uma narrativa mais ágil e descontraída. Não possuem uma escrita mais pesada e formal, normalmente a história é ambientada no século XXI e possuem os mesmos dramas: um vilão, um casal ou triângulo amoroso e um grupo de amigos. Mas só porque esses livros não necessitam que leiamos as entrelinhas significa que não formam bons leitores? Também não. Harry Potter por exemplo, alguns consideram um clássico, outros consideram apenas um bestseller feito para vender. Eu sou fã e suspeita para falar. Acho que a Rowling foi simplesmente genial no mundo que ela criou. Além disso, foi graças aos seus livros e ao querido bruxinho que muita gente da minha idade criou gosto pela leitura. Assim como fez Rick Riordan, muito criticado pela escrita fácil e as piadas do seu personagem mais famoso: Percy Jackson. Quantos amigos meus, e até mais velhos que eu, começaram a gostar de ler por conta dessa "leitura fácil" e hoje procuram livros mais complexos, como os do George Martin (que por outro lado, por alguns chatos por aí, pode ser considerado um escritor ruim porque seus livros se tornaram bestsellers depois do lançamento e sucesso da série da HBO)?

Minha estante linda, colorida e cheia dos bestsellers criticados.
É fato que existem os livros que realmente acrescentam algo na vida da pessoa e os que apenas introduzem a leitura e o entretenimento. Eu leio para me divertir e descansar a mente. Vida de estudante não é fácil galera. Acho que eu já tenho de estudar tanta literatura que não me interessa e tantas outras coisas, que ler livros mais descontraídos é a melhor coisa que faço. Por esses e outros motivos, acho que busco mais os livros mais leves e clichês. Amo uma luta com demônios e algumas coisas fora da realidade pra poder me desvencilhar dessa loucura do "hoje em dia"

E o que dizer dos clássicos literários que estão sendo desmerecidos por muitos críticos, por estarem conquistando a massa popular? Livros como "O Morro dos Ventos Uivantes" e "O Retrato de Dorian Gray" que possuem um grande apego, além de serem as únicas publicações de seus autores. Não posso opinar muito bem sobre as histórias, já que deixei "O Morro dos Ventos Uivantes" de lado por ser uma leitura mais massante e ainda não ter nem encontrado um "O Retrato de Dorian Gray". Ah sim, não podemos esquecer que o preconceito também existe, porque os livros que tornaram-se filmes não possuem "valor literário". Mas pera aí, então O Morro dos Ventos Uivantes, O Retrato de Dorian Gray, O Grande Gatsby, Romeu e Julieta, Orgulho e Preconceito e outros grandes títulos são menos clássicos por terem sido bilheterias de sucesso (ou quase isso)? Ou até menos renomados? E até, não seriam eles que definiriam os leitores sábios, diferenciando-os dos burros que leem apenas bestsellers?

Na verdade mesmo, eu acho que falta bastante informação e falta também livro pra ler. Para mim, pessoas que leem tanto deviam ter a mente mais aberta, mas decidiram formar um certo elitismo literário. É do ser humano ter preconceito, mas o certo mesmo é ter o pré-conceito, da etimologia original da palavra: um juízo prévio, antes de conhecer. Julgamos livros pela capa: se é bonita a história deve ser boa, se é feia, provavelmente não tem um conteúdo inspirador. Julgamos pessoas pelo que vimos sem conhecer. Julgamos pela roupa, pela voz e ações que nem sempre são o que achamos. Mas na boa, falar que uma pessoa é mais ou menos inteligente pelo estilo de livro que ela lê? Ah faça-me o favor. Só porque eu não tô muito afim de ler Primo Basílio e quero ler Instrumentos Mortais eu sou pior que alguém? Melhor ou pior depende do ponto de vista. E na verdade o que vale mesmo é que a pessoa está lendo, está se interessando. Um leitor de primeira viagem muitas vezes pode não ter paciência para Ulisses, e decide ler Percy Jackson, mas o que garante que ele nunca vá ler Ulisses só porque quis ler Percy Jackson?

Vamos parar com isso. Já tem tanta coisa complicada e tanto preconceito complicado por aí., porque a gente vai discriminar alguém que está lendo? Literatura tem que fazer parte da vida de todos, seja por meio de clássicos, biografias, textos históricos, eróticos ou de auto-ajuda. Desde que sejam gramaticalmente corretos, que leiam. Não sou fã de todos os tipos de escritas. Aliás, muitas delas tenho até preguiça de me aventurar. Mas não me acho melhor que a minha amiga que é fã de Crepúsculo simplesmente por ter As Crônicas de Gelo e Fogo na minha estante (ta na fila de leitura).

Olha só, gostaria de dizer também que o Brasil ta recheado de autores ótimos, inclusive autores novos, como a Thalita Rebouças e a Paula Pimenta, que escrevem livros YA e são ótimas no que fazem. EU não possuo muitos livros nacionais e me arrependo por isso. Também não possuo muitos clássicos, e livros únicos. Leio muitas coleções e sagas e estou querendo mudar isso, porque sei que é importante expandir meus horizontes e conhecimentos. Portanto, qualquer indicação de livros assim ou até se por acaso quiserem me enviar um livro de presente natal ta chegando ai em, entre em contato pelos comentários, pelo e-mail e redes sociais do blog, ou até as pessoais.

Aguardo o retorno de vocês e o que acharam da "matéria".

Um beijo da mineira!

domingo, 1 de dezembro de 2013

Resenha: Olho por Olho


Autor: Jenny Han e Siobhan Vivian
Título: Olho por Olho
Editora: Novo Conceito
Ano: 2013
Páginas: 320
Título original: Burn for Burn
ISBN: 9788581632780
Pontuação: ♥♥♥♥
Sinopse: Alguma vez você já quis realmente se vingar de alguém que a ofendeu? Talvez uma ex-amiga que a apunhalou pelas costas, ou um namorado traidor, ou um estúpido da escola que a humilhou desde que você era pequena... Alguma vez você já sonhou em envergonhá-lo na frente de todos? E, então, alguma vez você se uniu com outras duas pessoas para criar um elaborado esquema de destruição e revanche? A maior parte de nós não pode dizer que sim a todas essas perguntas (felizmente). Mas, certamente, todos nós somos capazes de nos identificar com muitos dos sentimentos de Kat, Lillia e Mary em Olho por Olho... No entanto, de um exercício de malícia, de uma simples brincadeira adolescente, o jogo do aqui se faz, aqui se paga poderá assumir proporções trágicas, em que até mesmo as leis da natureza vão se dispor, misteriosamente, a acalmar os corações ofendidos.
Primeiro quero falar que decidi mudar a estrutura das resenhas e torná-las um pouco mais pessoal. Vi essa estrutura de resenha no Series of Serendipity e em outros blogs. Acho que colocando fotos dos meus livros, e falando sobre o que eu acho de forma mais pessoal, fica mais divertido e dinâmico e com mais cara de blog! As fotos foram tiradas pela minha amiga linda Marina Di Monda e sem mais delongas, leia a resenha a seguir (curtindo umas fotos).



Olho por Olho conta a história de três garotas: Kate, Mary e Lillia. As três vivem na Ilha Jar, e a história se passa na ilha e na escola delas. Aparentemente elas não possuem nada em comum, além de serem de "grupinhos" diferentes. Porém, as três procuram vingança. 

Kate teve uma infância feliz, mas perdeu a mãe cedo, afastando-se dos seus amigos. Sua melhor amiga era Rennie, mas com o tempo foi trocada por Lillia nesse posto. Desde então, sofre bullying e é humilhada na escola. Lillia é rica, popular, líder de torcida e melhor amiga de Rennie (também popular e líder de torcida, só não é rica). Sua irmã mais nova completa 16 anos e vai para o colegial, dessa forma, Lillia quer protegê-la. Mary morava na ilha, mas estudava no continente. Era uma garota feliz, até que um garoto mudou-se para sua escola (também morador da ilha), que fez com que ela sofresse bullying, fosse humilhada e deixa-se a escola. Agora, um tempo depois, Mary retorna para a ilha buscando vingança. Com isso, as três, anonimamente, vão dar o troco em quem as fez sofrer


"Ninguém pode jamais saber o que vamos fazer. O que fizermos juntas viverá e morrerá conosco. E, se vamos mesmo fazer isso, ninguém pode desistir na metade do caminho. Se for para entrar, é para ir até o fim. Até nós três conseguirmos o que queremos. Senão, bem... você pode se considerar a caça."


Cada capítulo é narrado por uma personagem. Eu adoro essa estrutura de livro, porque a leitura fica mais dinâmica e pessoal, e faz com que eu tome mais afeição pelos personagens. As páginas são levemente amareladas, as letras são grandes e as margens são ótimas. Além de algumas notas de rodapé do tradutor, explicando alguns termos pouco comuns no Brasil, que facilita o entendimento.

Ganhei esse livro de aniversário e não esperava muito dele. Confesso que foi melhor do que eu esperava e foi uma leitura bem rápida. Ah sim, os capítulos também não são grandes, ficando ainda mais legal, sabe "só mais um capítulo!"


O final é diferente do que eu imaginava, e para a minha tristeza é uma trilogia. O segundo livro parece que será lançado ainda esse ano e vou morrer de curiosidade até lá. O terceiro ainda não foi lançado nem nos EUA. Acho que Kate e Lillia deviam ter sido mais bem exploradas, e seus sofrimentos melhor explicados. A história de Mary foi contada e é bem comovente. Eu senti pena de Kate, apesar do pouco que falou sobre seu sofrimento, mas até agora não entendi o texto da orelha do livro que fala sobre Lillia. Talvez tenha passado despercebido, mas creio que as autoras deixaram para explicar no segundo livro (Dente por Dente).


"Garotas crescidas não choram... elas acertam as contas."


A capa do livro é linda também e mostra Kate, Mary e Lillia (nessa ordem, a ordem da capa). Eu imaginei Mary e Lillia diferentes, mas acho que as garotas da foto representaram bem. Me diverti bastante na leitura, e também ri bastante. Fiquei bem desesperada no final do livro, e realmente chateada de ter de esperar o próximo. Não é o melhor livro que eu já li, mas a editora está de parabéns por trazê-lo para a nossa língua. É uma trama de bullying, amizade, colegial, sexo, amor, e tudo isso que a gente vê em textos adolescentes do hemisfério Norte. Clichê, não fosse pela parte das vinganças. Eu realmente nunca esperei uma narrativa dessa forma.


Alguém já leu? O que acharam? Ficaram com vontade de ler? Assim que adquirir o próximo volume faço a resenha. Espero que tenham gostado. Podem pedir resenhas, e me acompanhem pelo Skoob, sempre atualizo os livros que tenho, desejo e já li! 

Um beijo da mineira.