sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Gravação de Lucas

- Alô? 
- Oi Matheus. 
- Ah sim, oi Lucas. O que você quer agora às… Porra! 2h57 da madrugada?! 
- Só conversar, você me escuta? 
- Eu tenho escolha? Calma, você tá bêbado cara? 
- Você fala como se fosse alguma novidade. Eu realmente não me lembro de ter ficado mais de dois dias sóbrio, nos últimos quatro meses. 
- Então, é ela, de novo? 
- Exato. É ela cara, que vem e volta no meu pensamento, é ela com aquele sorriso de criança. Ela com aquela voz doce, cantando músicas de todos os tipos. Aquela voz… Como me encanta. E como eu tenho saudade de ouvi-la dizendo meu nome, da forma como só ela consegue fazê-lo. E a risada? Uma risada alta, clara e contagiante. As mãos, passando pelo meu rosto e minha barba mal feita que ela sempre reclamava. Suas mãos macias passando pelo meu corpo e me fazendo dormir. Saudade dela, de tudo dela, do jeito dela. Dela. Ela. Minha. Alice.(Suspiro) Ainda está ai? 
- Tem como não estar? Acompanho a história de vocês a anos. Eu ajudei lembra? Agora continua falando que é melhor pra você, e eu aproveito e tento pegar no sono. 
- Eu te dou sono? É isso? 
- Lucas? 
- Não, sério, não estou bravo. Foi mal cara, boa noite. Eu vou continuar falando. Vou pegar o meu antigo gravador. Tem umas fitas dela por aqui sabia? Mas boa noite. 
- Então ok… Boa noite. Só não faça nenhuma besteira. 
- Vou tentar.
Fim da ligação.



"Bem, oi? Aqui quem está falando é o Lucas. São 3h41 da madrugada e eu estou com uma garrafa de Jack Daniel’s em uma mão e um gravador velho, de 1962 em outra. Estava no telefone com o Matheus, mas está tarde de mais, ou cedo, para continuar importunando-o. Estou aqui, olhando para a janela desse maldito loft de 50m² que eu tive de alugar, depois de sair da minha antiga casa. Porque eu sai? Porque sou um inútil por completo, orgulhoso e mau caráter que tem medo de pedir desculpas para a mulher que ama. Alice. Minha pequena Alice. Onde é que a gente foi parar? Eu por aqui, bebendo, indo a festas e bares fingindo que irei achar você em qualquer uma das outras mulheres que encontre. Estúpido. Sei que você também sente a minha falta, mas não lhe imagino na mesma situação que eu. Você, com tanta compostura. Não é fácil conseguir imaginá-la bebendo sozinha, na sala da nossa casa. É fácil imaginá-la sorridente, mesmo que com outro cara. 

Sorridente… Seu sorriso… Seu olhar… Não, outro cara não. Você é minha. É minha desde que te conheci, desde quando era um pirralho e não sabia o que era amor. Desde quando fiquei com mulheres erradas e lhe ajudei a estar com outros caras. Desde quando lhe dei aquele beijo depois de vê-la chorando por Rose e Jack em TITANIC. Seus lábios macios e seu beijo profundo. Só você conseguiu me tirar o fôlego em qualquer beijo, não só em beijos. 

Lembra-se quando decidimos ano passado, pegar uma mochila e dinheiro e partir para a Europa? 19 anos, férias em ambas as faculdades, folga no trabalho. Eu, você, duas mochilas e um cartão de crédito. Documentos, passagens à mão e nenhum destino. Veneza foi espetacular, conseguimos ficar naquela pousada que você dizia ser “sutil” bem perto da Ponte dos Suspiros. Em seguida Paris, Berlin e Roma. Foram 15 dias sem direção, com direito a risadas e aventuras. Em seguida, voltamos para o Brasil e revelamos nossas fotos. E é claro que você se lembra das fotos. Pergunto-me se você mexeu nelas. Naquele painel que fizemos no nosso quarto, com mais de 600 fotos da nossa viagem maravilhosa. 

Espera um minuto que eu vou ligar o rádio. Pronto. Acho que dá pra ouvir por ai, na gravação? Escute. “Bury all your secrets in my skin, come away with innocence, and leave me with my sins…” Não estou ouvindo a rádio em si, mas o som ligou bem naquele CD que gravamos juntos, com 150 músicas, dois meses antes de eu sair. O escuto toda semana. Aliás, sempre que estou consciente o suficiente de minhas ações para prestar atenção nas músicas. Ah sim, estou bebendo agora, ou estou bêbado. Mas estou daquele jeito que você conhece, do jeito que ficava quando fazíamos nossa sessão pipoca: bêbado o suficiente para ficar feliz, e sóbrio o suficiente para ter noção do que estou fazendo. E então eu me pergunto “porque estou fazendo essa gravação?”, e a resposta é óbvia: ESTOU COM SAUDADES. Mas provavelmente você nunca chegue a escutar essa fita. Ou talvez eu envie-a pelo correio. Ou coloque na porta do nosso apartamento quando você estiver no trabalho. Ou entrego para o João, o porteiro do meu escritório. (Sei que você já conversou com ele pelo menos duas vezes, mas não foi ele que me contou, tive sorte o suficiente de estar na janela para poder te ver). 

Acho que você também sente a minha falta. E eu te amo. Muito. Sempre amei, desde quando entendi o que era amor. Por isso eu sai de casa, porque eu te fiz mal o suficiente para me sentir a pior pessoa do universo. Por isso eu não consigo imaginá-la triste e desejo somente a sua felicidade, seja com quem for. Mas eu sou egoísta, sempre fui e assumo e desejo ser o causador de sua felicidade, de seus anseios, de suas vontades. Desejo colocar-lhe sorrisos no rosto, e fazer escorrerem lágrimas de alegria e risadas em tua face. Agora está tocando Capital, aquela música que ouvimos depois da primeira vez, aos 17 e ela era praticamente inédita… “Me leve para sua casa, eu quero dormir onde você mora.” Irônico não acha? Tal letra, em tal momento. Agora eu estou chorando. Porra, como eu odeio chorar. Sinto-me mais frágil. Na verdade não, minto, chorando eu demonstro todos os meus medos e fraquezas. 

Alice, minha doce e pequena Alice. Você me perdoa e me permite dizer-lhe que te amo mais uma vez? E eu cito aqui, de mãos atadas e uma garrafa vazia, eu, Lucas, profiro minhas palavras e meu sentimento, declaro-te meu perdão, palavras de Capital transformadas em verdade: Agora, pra sempre, foi embora mas eu nunca disse adeus." (Barulho de garrafa quebrando) .

Fim da gravação.


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Sagas Literárias

Olá leitores! Hoje decidi falar de sagas literárias.

Bem, primeiramente gostaria de dizer que sou apaixonada por sagas, sendo assim, sou shadowhunter, semideusa, estudante de Hogwarts e não sou tributo por motivos óbvios (por exemplo, gostar de viver). Além de ser fã de várias outras coleções que não posso me adentrar totalmente no enredo tão fácil assim.

Quem não conhece as sagas, não deve ter entendido muita coisa. Pois bem, deixem-me explicar: sagas literárias são o que nós chamamos também de Coleções de Livros, ou seja, quando um autor cria uma história com continuação. Os livros de sagas normalmente nos tornam mais apegados aos personagens e ao enredo e para muitos leitores (assim como eu), é como se fizéssemos parte da história, como se estivéssemos lado a lado do personagem principal, ou tentando dar concelhos pro triângulo amoroso.

Ok, mas de maneira mais específica: quais as coleções que eu já li e quero ler, e quais mais gosto.


A Mediadora, de Meg Cabot
Posso dizer que é uma das coleções que eu mais amo. A história gira em torno de Susannah, que vê fantasmas. Mas a coisa toda não é tão simples assim. Ela bate muito em muita gente, e claro, tem problemas no amor. Eu gosto porque a Meg escreve super bem, gosto porque Susannah é bem construída e nada boba e gosto porque os 6 livros da coleção são fáceis e super gostosos de ler!



domingo, 24 de novembro de 2013

Resenha: Desastre, de S. G. Browne


Autor: S. G. Browne
Título: Desastre
Editora: Leya
Ano: 2010
Páginas: 272
Título original: Fated
ISBN: 978-85-8044-028-7
Pontuação: ♥♥
Sinopse: Regra Nº1: Não se envolva com humanos. Num mundo onde os sentimentos, caminhos e valores dos seres humanos são comandados por entidades superiores, o destino pode ser traiçoeiro. Conheça Fado, um imortal que designa sinas aos homens, mora num apartamento de luxo em Nova York e veste uma atraente roupa humana. Solidário com seus clientes e apaixonado por uma vizinha, passa a burlar suas tarefas, alterar destinos e bagunçar as coisas no reino dos Céus. Com um texto leve, hilário e muito atual, Desastre vai fazer você repensar suas escolhas, acreditar no poder do amor, e descobrir que até a Morte não é assim tão má pessoa.
Desastre é o segundo livro do jovem escritor americano S.G. Browne e o único lançado no Brasil. O escritor de uma maneira leve e descontraída nos faz pensar em uma mitologia diferente sobre os sentimentos, sinas, carma e até mesmo os pecados capitais.

A história é narrada por Fado, um ser imortal que na Terra atende pelo nome de Fábio. Ele determina a sina da maioria dos humanos, e tem uma relação conturbada com Destino. Mas no caso de Destino, os humanos em sua trilha estão "marcados" para algo grandioso, já os fadados a seguir "Fábio" terão vidas medíocres ou serão aqueles que torcemos para irem para a cadeia.

Fado está a alguns milhões de anos por aí, vagando entre os seres humanos em sua própria vestimenta humana, portanto acompanhou todos os erros e acertos dos mesmos. Não é de se estranhar que não está muito contente e faz o seu trabalho sem nenhuma motivação. Até que uma mulher (humana) aparece em seu caminho, e mexe com os seus sentimentos e ele simplesmente não consegue trabalhar apenas por trabalhar, e começa a se envolver, principalmente por essa misteriosa mulher. E as coisas começam a complicar.
"O amor não é uma escolha, é um desastre."
Desastre é um livro que me encantou por sua temática inusitada. Acompanhar Fábio em sua vida (talvez nem tanto) tediosa tornou-se muito divertido. Seu encontro com Sara torna tudo ainda mais complicado, pois a regra número um é não se envolver com humanos, mas o que acontece é que ele se envolve "até o pescoço." E é também a partir de Fado que Browne aponta e critica os seres humanos de uma visão externa, deixando uma pontada de dúvida sobre o que realmente estamos fazendo e se estamos no caminho de Fado ou de Destino.

Existem outros personagens cativantes. Como Dennis, um simpático amigo de Fábio que tem necrofilia e que é conhecido por nós, meros mortais, como Morte. E outros imortais como os pecados capitais, as virtudes cardiais, os sentimentos e até Deus. Aliás, Deus se chama Jerry. Tudo no mundo de S.G. Browne é muito bem construído e narrado por Fábio.

Gostaria de ressaltar que o livro pode ser inapropriado para algumas idades, pois contém algumas cenas de sexo entre Fábio e Sara. Não são o foco principal da narrativa, mas existem para ressaltar o relacionamento íntimo e proibido que criaram. O final do livro, para muitos pode ser decepcionante. Eu o considero surpreendente e me agradou. Não completamente, mas agradou.

Esteticamente o livro pode deixar a desejar. As letras não são muito grandes e a edição é de páginas brancas. Porém a capa é maravilhosa e a leitura é fácil, com capítulos pequenos, tornando fácil de ignorar as páginas brancas. Não é um livro caro, e por ser pouco conhecido, é muito fácil de achá-lo em promoção.

Por fim, é uma leitura fácil, rápida e envolvente. É uma ficção inesperada e eu fiquei cada vez mais curiosa pra saber como cada imortal era. Recomendo para quem gosta de livros desse estilo e para quem quer variar a leitura habitual.

Um beijo da mineira.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A Carta de Alice

Ei Lucas estava pensando em você sabia? Também não é para menos, você não sai da minha cabeça desde o dia em que entrou. Mas bem, estava me lembrando da primeira vez que nos vimos, lembra-se? Eu me lembro bem. Éramos apenas duas crianças, é verdade, com nossos 10, 11 anos, mas a vida era mais fácil. Conhecemo-nos no primeiro dia de aula. Matheus nos apresentou, porque era um amigo nosso em comum e você era novato na escola, conhecia apenas Matheus. Rimos juntos e fizemos amizade logo de cara. Lembra-se? Os anos se passaram e com 13 eu me apaixonei por um garoto (cujo nome nem me recordo mais) e você pela minha melhor amiga da época, Luisa. Era um ajudando o outro a realizar os desejos amorosos da idade. Teve a festa do Matheus, cada um acabou beijando o seu tão desejado par. No dia seguinte a gente se encontrou e rimos de toda a situação, você dizia que o beijo tinha sido completamente estranho e não o que você imaginava, e eu que o garoto foi um babaca e não tinha sentido nada de especial na hora (Aliás, Luisa se mudou para o Panamá um mês depois, e nunca mais nos falamos). Rimos durante o resto da tarde. Cara, eu me impressiono com o tanto de segredos que já trocamos. 14, 15 anos… Eu me interessando pelos caras errados e ignorando seus alertas, você com as garotas mais “pra frente” e eu lhe dizendo que era errado… Foi assim… Até quando saímos juntos, com 16 anos. Foi estranho. Isso eu sei que você lembra bem (contamos essa história três meses atrás).

Você me chamou para ir ao cinema, eu já não sabia o que sentia por você, mas fingia que não sentia nada. Pelo jeito, você fazia o mesmo, mas tomou uma atitude. Conversa vai, conversa vem, fomos ao cinema. Aqueles cinemas antigos, que passam filmes antigos pro público, sabe? Assistimos TITANIC. No final do filme, que eu estava aos prantos em teus braços, fora do cinema, você levantou meu rosto e me beijou com ternura. Eu, claro, retribuí. Foi o melhor primeiro beijo de nossas vidas. Primeira sensação gostosa. Primeiras borboletas. Primeiro carinho. Primeiro sentimento. Tudo com você. Depois disso, continuei em teus braços, sorrindo. Você chamou um taxi e se despediu de mim, me deixando na porta de casa com um sorriso enorme no rosto. Como eu amo nossa história.

Bem, desde então, nunca mais parei de pensar em você. Já pensava antes, claro. Mas desde aquele beijo, você se tornou vital. Ficamos mais algumas vezes e você me pediu em namoro. Foram quatro anos juntos. Depois de um ano de namoro, ambos descobrimos que não éramos mais virgens. Aliás, não é pra menos. Os dois já tinham namorado. Mas sei que você, assim como eu, considera nossa primeira vez, A primeira vez. Foi perfeito. Nos 17 anos. No auge, no romance e no impulso. Eu te amo. Porra. Porque eu ainda te amo? Eu sei por quê. Porque você sempre me fez bem, porque sempre me escutou, sempre me ajudou e sempre esteve do meu lado. Sempre foi meu companheiro, desde caídas de bicicletas até traições nos meus 15 anos. E agora, estamos assim, não é mesmo? Chega a ser trágico.

Espere um minuto, vou abrir uma garrafa de vodka. Lembrar de você, escrever pra você, pensar em você me faz bem. Até certo ponto. Pronto, voltei. Agora estou eu aqui, chorando, sentada na sala onde costumávamos rir vendo filmes de terror. Ou dormir abraçados. Ou você tocava alguma musica para mim, enquanto eu tentava cantar e fingia que acreditava quando dizia que a minha era a mais bela das vozes. Éramos felizes! Porque fizemos isso? Eu sinto sua falta. Espero que também sinta a minha. Beijos, abraços, cafunés, carinhos. Era tudo perfeito entre nós. Nossas noites também eram perfeitas. Sempre ríamos no final de tudo, recorda-se? Conseguíamos rir até de nossas brigas.

Menos dessa. Essa de três meses atrás. Essa onde eu lhe joguei um vaso de plantas, onde gritamos e você fez as malas. Onde eu te mandei ir embora de casa, depois de quatro anos juntos. Essa que eu me arrependi desde o momento em que começou, desde quando você saiu por essa maldita porta que está a minha frente.
Somos orgulhosos o suficiente para não voltar atrás. Não naquele dia. Mas depois de tanto tempo? Você não sabe quantas vezes disquei seu numero no confidencial para ouvir sua voz, e você não atendeu. Nunca estava em casa. Ao menos, era o que parecia. Quantas vezes eu parei, na porta de seu escritório e o porteiro, o simpático, João, me perguntava se não queria subir. Eu negava e ia embora, pedindo para não avisar que tinha aparecido. Porque tem de ser assim? Ontem chorei de novo, da mesma forma que venho chorado nos últimos meses. De saudade. De raiva de mim. De raiva de você por não sair da minha vida eu tentando ou não. De raiva de nós, por sermos idiotas.

Por fim, sabe Lucas, eu to precisando de você. Estou precisando pra caralho, do teu abraço, do teu beijo, da tua risada… Só você me faria bem agora. Mas não irei lhe enviar esta carta. Ah sim, a garrafa de vodka acabou. Mas não irei lhe enviar esta carta, porque tenho de estar mais bêbada para tomar coragem de primeiro, ouvir sua voz. Esperarei mais um pouco para lhe entregar esse pedaço de papel rasgado de um caderno velho, todo manchado de lágrimas. Ele ficará guardado, no fundo falso daquela gaveta, do armário que você construiu, onde eu fiz um desenho a óleo, do nosso primeiro beijo.

Eu te amo.
Alice.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Resenhas: Como funcionará!

Olá! Como vão? Primeiramente, vou explicar como funcionaram as resenhas (livros, filmes e séries). Farei resenhas críticas, que são aquelas onde faço um resumo da obra e depois exponho abertamente a minha opinião. Outra coisa: ninguém, (que por exemplo já leu certo livro), é obrigado a concordar com a minha opinião sobre, então estou disposta para ler o que acharam nos comentários. Para toda resenha haverá uma pontuação e vou deixar a legenda bem clara nesse primeiro post:

Pontuação dos livros:
♥ ♥ ♥ ♥: Ruim  (quase abandonei)
♥ ♥ ♥ ♥ ♥: "Ruinzinho"  (foi quase um sacrifício terminar)
♥ ♥ ♥ ♥ ♥: Razoável  (talvez, esperasse mais)
♥ ♥ ♥ ♥ : Bom!  (Gostei, mas não achei sensacional)
♥ ♥ ♥ ♥ ♥: Ótimo!  (Muitas vezes até excelente)
♥ ♥ ♥ ♥ ♥ (★): Amei, coloca no favoritos!


Muitas vezes também posso decidir dar notas adicionais, como: capa, narrativa, originalidade, história, personagens, e fazer uma nota geral. Talvez não faça muito, utilize essa nota geral mais para filmes. Gostaria de deixar claro que farei o máximo de resenhas de livros possíveis. Leio muitas sagas, o que torna mais trabalhoso de resenhar. Não sou a pessoa mais rápida para ler, por isso a leitura das indicações talvez demore um pouco, pois também já possuo vários livros na fila! Mas aceito todo tipo de dica, crítica, ou qualquer outra coisa nos comentários. Como algumas pessoas já me falaram "o feedback é o mais importante"

Bem, acho que já esclareci bastante coisa sobre as resenhas. Provavelmente não vão ler um texto muito sério, principalmente quando trata-se das minhas opiniões! Escrever resenha não é fácil, e eu sinceramente, não tenho esse costume. Ainda não. Farei com todo carinho para vocês, porque sei que muita gente tem vontade de ler muito livro que já li, mas tem receio!

É isso aí! Ainda essa semana pretendo deixar uma resenha de um livro (único, sem coleção) para vocês. Eu particularmente gosto bastante dele e acho uma leitura descontraída! Aguardem!

Um beijo da mineira.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Garota encontra garoto.

Garota encontra garoto. O garoto se aproxima e fala do sorriso dela. A garota sorri ainda mais. Os dois conversam durante horas. Namoram por uns 2 ou 3 anos, ficam noivos e decidem se casar. A cerimônia é linda. A casa nova é linda. Aos 30 anos eles tem filhos. Gêmeos. O tempo passa e eles ainda estão lá, sorrindo. De mãos dadas com o garoto, que agora é um senhor, a velha garota fala que o ama e morre. Ele morre de amor e de saudade.

Fácil. O sonho de todas. Não é impossível, mas o que falta? Falta contar às vezes que eles brigaram nos anos de namoro. As discussões bestas, tantas lágrimas que ela derramou. Faltou dizer que ambos sentiram ciumes e tiveram de passar por vários obstáculos para dar certo. Que a paixão inicial não ficou pra sempre, mas o amor sim, e foi ele que fez com que o namoro virasse noivado.
Faltou falar das dificuldades para realizar a cerimônia e para comprar a casa. E as dificuldades para ter os bebês? Talvez problemas na gravidez ou na sala de parto, sem contar o orçamento familiar que teve de ser feito. Faltou falar da tristeza que foi a doença da garota, e como o garoto sofreu. Que apesar de todos os anos e dificuldades em amor e paixão, eles nunca foram realmente embora.

Mas quem liga pros problemas, pras dificuldades, pros obstáculos quando tem alguém ao lado? Quem liga pro valor da conta uma vez ou outra, quando sai pra jantar com quem ama? Quem liga de acordar cedo pra viver uma aventura, abrir mão de algumas baladas para ir em uma comemoração de familia. Abrir mão da vida de solteiro para aprender a curtir à dois? Ignora os comentários dos amigos, ignora tudo pra ficar com o seu amor.

O casal perfeito não existe. A vida perfeita não existe. Mas cada um pode criar a sua perfeição.

Garota encontra garoto. O garoto se aproxima e fala do sorriso dela. A garota sorri ainda mais. E sem pensar nos problemas, e sem complicar, eles fazem de cada momento a perfeição. E o futuro? Tudo é póssivel."

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Chegaê, tem pão de queijo!

Oi, olá, como vão? Eu vou bem. Eu nunca sei como começar uma apresentação. Na verdade, acho que não tive de fazer muitas mas deu pra entender o espírito da coisa.

Meu nome é Brenda Felipe (de Freitas Faria), tenho 17 anos e sou mineira de Belo Horizonte. Amo, definitivamente amo livros. Leio muita ficção, aventura com uma pitada de romance, daquelas que você torce pro casal ficar junto e não morrer. Por outro lado, não tenho paciência pro Nicholas Sparks - mas reconheço sua genialidade. Sou mais de ver e viver o drama do que ler sobre ele. Sou extremamente consumista quando o assunto é livro e cultuo minha estante como um santuário. Também amo filmes e séries, e sinceramente é muito difícil dividir meu tempo entre os três e sair. E dormir.

Gosto de fotografia. Fotografar e ser fotografada. Queria poder fazer um curso e seguir esse ramo mais por hobby mesmo. Poso de bonita o tempo todo, sou aparecida mesmo (em vários sentidos) e pulo na frente das fotos. É fácil achar fotos que eu estraguei por aí. Falo muito, muito mesmo. Dizem que tenho o sotaque muito forte, e direto falo "uai" e trem" Solto uns palavrões de vez em quando e não me orgulho disso. Adoro também música e cantar, eu só não sou boa nisso. Se pudesse escolher um dom, seria o de ter uma voz bonita e menos irritante. Sou baixinha, bem baixinha, mas sou feliz assim <3
Oi gente, como é que "ces" tão?
Me estresso mais fácil do que gostaria e posso ser considerada uma pessoa esforçada quando realmente tenho um objetivo. Tenho mais livros do que consigo ler, vários na fila e só aumentando. E não vou parar de comprá-los e desejá-los. Posso ser mais irritante do que até eu mesma imagino, mas acho que as pessoas se acostumam com o tempo.

Moro com meus pais e meu irmão de 8 anos e nunca mudei de casa. Minha relação com as meninas é engraçada: conheci a Ana por meio de um amigo em comum em 2011 e conversamos desde então. A Má eu conheci por causa do blog. Ela é amiga da Ana e surgiu com a ideia de criar um, fui convidada a entrar, nós nos juntamos e surgiu isso aqui!

Ano que vem vou para o 3º ano do Ensino Médio e não tenho muita ideia do que quero para a minha vida. Aliás, esse é um ótimo tema para falar sobre, se quiserem. O que eu sei é que vou ter de estudar bastante pra conseguir ter uma boa base para qualquer rumo que quiser seguir.

O meu papel no blog beira o estético: fiz o logo e providencio o que consigo para o layout. Mas eu também escrevo! Farei uma parte mais literária, com resenhas de livros e filmes e até escrevendo contos. Pretendo ter outras tags e aceito sugestões. A participação de vocês é de suma importância. Estou disposta a receber críticas e elogios. 

É isso, e aguardem, o blog mal começou mas o que vem por aí, vocês vão amar!

Um beijo da mineira.